<i>Raporal</i>

A sub­con­tra­tação através da em­presa WHP serve à Ra­poral (pro­pri­e­tária do ma­ta­douro STEC e, com esta marca, prin­cipal for­ne­ce­dora de carnes da ca­deia de su­per­mer­cados Pingo Doce) para não cum­prir a con­tra­tação co­lec­tiva do sector, acusou a União dos Sin­di­catos de Se­túbal, que pro­moveu no dia 19, com o Sintab, uma acção de pro­testo junto das ins­ta­la­ções fa­bris e da «loja da carne», na zona in­dus­trial do Pau Quei­mado (Mon­tijo).

As es­tru­turas da CGTP-IN afirmam que, à si­tu­ação já de si pre­cária da con­tra­tação de pes­soal através de uma pres­ta­dora de ser­viços, acresce o facto de muitos dos tra­ba­lha­dores serem imi­grantes, de­sig­na­da­mente do Brasil ou de países do Leste eu­ropeu, que têm di­fi­cul­dades mai­ores em fa­zerem valer os seus di­reitos. Está em causa o in­cum­pri­mento da con­tra­tação co­lec­tiva quanto aos va­lores dos sa­lá­rios, e falta de pa­ga­mento de diu­tur­ni­dades, sub­sídio de ali­men­tação e tra­balho noc­turno. Também não é cum­prido (nem pago) o di­reito a fé­rias. O dono da em­presa pro­vocou e ame­açou os tra­ba­lha­dores e os ac­ti­vistas sin­di­cais, e a Po­lícia iden­ti­ficou todas as pes­soas ali con­cen­tradas, re­velou o sin­di­cato.



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